domingo, 8 de junho de 2014

Nobre Instinto

Instintos... Sempre os levei em consideração, mas não sabia o quão animais eles podem ser. Como tudo no mundo, existem os bons e os ruins. Os ruins ainda não tive o desprazer de conhecer de frente, diretamente. Dentre os bons, um me surpreendeu: a defesa instintiva do amor.

Por que defender o amor é instinto? Por que são os animais, irracionais (ainda bem!), que colocam os sentimentos em primeiro lugar. São esses animais, que usam e abusam dos instintos, que não precisam pesar a razão e a emoção, não precisam escolher com qual agir e nem justificar suas atitudes baseados nessa escolha, tampouco se arrepender por terem deixado o coração falar.

Especialistas dizem que não existe ciúmes entre os animais. Eu, sem base nenhuma na ciência, ouso afirmar que esse ciúme é inexistente por que as escolhas animais são feitas com o coração. E a partir desse momento, todas essas escolhas podem ser consideradas boas. Algumas serão professoras, aprimorarão a percepção. Outras chegarão a ser as melhores escolhas da vida.

O instinto de amar faz com que o coração escolha o amor entre todas as coisas. E isso basta. O amor instintivo é o sentimento mais primitivo, mais puro. Não é um jogo, não é uma dúvida. Na natureza, é ele que mantém vivo. É ele que faz as escolhas certas.

Nós, humanos, exigimos tantas coisas em nossas prioridades: respeito, admiração, consideração... Mas esquecemos de exigir amor. E é o amor que trás tudo. É o amor que constrói, instintivamente, as outras exigências e que as torna simples, fáceis, praticadas sem que sequer percebamos.

Por que o amor é tão poderoso? Por que esse sentimento é o sentimento mais nobre da natureza. 

Ser racional é necessário. Mas não vale só ser racional. Por que ser racional não é sinônimo de ser nobre. 

Para ser nobre é preciso amar.



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